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Bombeiros de Leça do Balio mais próximos da população

Foto do escritor: Notícias de MatosinhosNotícias de Matosinhos

Foram mais de duas mil as pessoas que participaram no 100 Limites, projeto de intervenção social levado a cabo pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Leça do Balio, Matosinhos, que durante o último ano privilegiou o contacto direto com a população, das crianças aos mais velhos



"O projeto nasceu de um convite da empresa municipal, Matosinhos Habit, para fazermos uma candidatura ao programa nacional 'Bairros Saudáveis', cumprindo uma vertente muito territorial, em Leça do Balio, e mais concretamente juntos dos seus conjuntos habitacionais de Custió e Recarei", segundo Rute Oliveira, técnica de apoio social da instituição,

No fundo, "promover a coesão social entre bombeiros e comunidade, com proximidade e interação", explicou Rute. Experiente em projetos sociais, a corporação "aceitou o desafio de imediato", contou a técnica.

Nesse âmbito, foi possível, por exemplo, realizar "rastreios gratuitos, com medição de glicemia e tensão arterial, a pessoas com mais de 65 anos", dar formações de primeiros socorros, incluindo a crianças, "ensinando como se faz o pedido de ajuda", e também prestar apoio a todas as pessoas "com pouca literacia em saúde na toma da medicação", contou Rute.

A mesma técnica referiu que "um sucesso" foi a organização de um campo de férias, na Páscoa, que durou três dias, para as crianças dos conjuntos habitacionais de Leça do Balio, em que, entre outras coisas, "tiveram aulas de boxe, pintaram um painel, e até brincaram num espaço de culinária". "Houve uma manhã em que foram aprender tudo relacionado com a profissão de bombeiro", disse Rute, salientando o facto de todas as atividades terem sido gratuitas.

Além de terem sido realizadas sessões de prevenção em caso de incêndios em casa, em setembro "todo o quartel deslocou-se para o Largo do Souto, em Custóias. Ali, durante uma semana, "as pessoas puderam ver em tempo real o trabalho dos bombeiros". "Foram milhares os que passaram por lá", referiu Rute.

Em resposta à "proximidade pretendida entre população e bombeiros", foi criada uma biblioteca, no quartel dos bombeiros, com livros cedidos pela população. "Tínhamos o espaço e pensamos na possibilidade de termos uma biblioteca. A determinada altura, desafiamos as pessoas a trazerem livros. E correu muito bem. A tal ponto que temos 600 livros e agora temos de comprar mais prateleiras", concluiu a técnica.

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