O maior orçamento de sempre em Matosinhos foi aprovado com votos contra da oposição, espelhando sendo um aumento de 50 milhões de euros. A Habitação leva a maior fatia, seguido dos transportes rodoviários. Consulte aqui onde vai ser aplicado o orçamento.
A Câmara Municipal de Matosinhos aprovou esta quarta-feira, o orçamento de 224 milhões de euros para 2025.
O orçamento foi aprovado com sete votos a favor e quatro contra da oposição (PSD, PCP e independentes), naquele que é o “maior orçamento de sempre”, afirmou Luísa Salgueiro, presidente da autarquia, na apresentação do documento.
A presidente diz que este orçamento é muito influenciado por duas fontes de rendimentos extraordinárias que são o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o Plano de Transição Justa, realçando a boa situação financeira da Câmara.
Dos 224 milhões de euros, 75 milhões são despesas de funcionamento e 149 milhões de euros de grandes opções do plano, sendo que 82,6 milhões de euros (56%) são de investimento.
As áreas da Habitação, Desporto, Educação, Cultura e tratamento de resíduos sólidos e proteção do meio ambiente, serão injetadas com 108 milhões de euros, mais 32 milhões em relação a 2024.
Na Habitação, reabilitação de 560 fogos e construção de 507 casas, serão aplicados 54 milhões de euros.
Em 2025, ano que Matosinhos será Cidade Europeia do Desporto, serão investidos 13 milhões de euros, mais quatro em relação a este ano.
Nas funções económicas, onde estão incluídos os transportes rodoviários e as empresas, têm um total de 28,5 milhões de euros, mais 12 milhões de euros do que 2024. Nos transportes rodoviários, a despesa prevista é de 25 milhões de euros, mais 11,9 milhões de euros. Este aumento reflete o reforço das obrigações de serviços público com o novo contrato de concessão de transporte rodoviário com a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e a construção da BRT (Bus Rapid Transit).
Na área da Educação, serão canalizados 10 milhões de euros, espelhando a aposta “no sucesso escolar e na luta contra o abandono precoce”.
Para o tratamento de resíduos sólidos e proteção do meio ambiente serão alocados 18 milhões de euros.
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