Trabalhos arrancam hoje e vão durar outros dois anos, anunciou a Galp. Futura ocupação dos terrenos está ainda a ser desenhada
Após o encerramento, anunciado em dezembro de 2020, os trabalhos de demolição da refinaria de Matosinhos, em Leça da Palmeira, terão início segunda-feira, dia 23. De acordo com a Galp, a primeira fase desse complexo processo de desmantelamento deverá estender-se ao longo de dois anos e meio e será a mais visível. Finalizado o descomissionamento, desmantelamento e demolição, seguir-se-á a fase de reabilitação ambiental dos solos.
Segundo a Galp, “mais do que o fim de uma era, encaramos este momento como um novo começo: o da reconversão da refinaria e da concretização de uma visão de futuro, alinhada com os princípios da inovação, da transição energética e da sustentabilidade“.
A preparação para o início dos trabalhos de demolição envolveu contactos e reuniões com diversas partes interessadas, incluindo o Governo, a Câmara Municipal de Matosinhos, entidades reguladoras, proteção civil e autoridades locais, bem como moradores e associações comerciais da zona circundante à refinaria. Foram apresentados os contornos gerais do projeto de demolição, juntamente com o respetivo cronograma e as medidas que a empresa planeia implementar para monitorizar, controlar e atenuar quaisquer constrangimentos pontuais que possam surgir durante os trabalhos em curso.
O plano de demolição, cuja primeira fase será realizada na zona sul com a demolição dos tanques de armazenagem, foi submetido à Agência Portuguesa do Ambiente, estando a Galp comprometida com o seu cumprimento rigoroso, adotando todas as medidas para proteger as pessoas envolvidas nos trabalhos de demolição e minimizar eventuais riscos para a saúde pública e o ambiente.
A Galp está prestes a lançar um website, onde serão disponibilizadas informações sobre as medidas de mitigação e atualizações relacionadas ao progresso dos trabalhos de demolição.
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