Um colapso de um tubo de águas pluviais inundou dezenas de empresas. Um novo coletor irá demorar meses a estar operacional.

A Depressão Martinho causou elevados estragos na Zona Industrial da Arroteia, na madrugada de 22 de março, devido às chuvas intensas que se fizeram sentir.
Um colapso de um tubo de águas pluviais impediu a água de escoar, que agravado pela forte chuva, inundou dezenas das 25 empresas da zona e deixou diversos carros submersos, causando milhares de euros de prejuízos. Há registos da água ultrapassar um metro de altura em vários armazéns.
No local estiveram quase uma centena de pessoas entre bombeiros das corporações de Matosinhos e de Valongo, Maia e Gondomar, técnicos e operacionais do município, uma equipa de emergência da APDL, bem como engenheiros da Câmara de Matosinhos e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto a tentar solucionar o escoamento de águas.
Na noite de sábado, a proteção Civil de Matosinhos teve o auxílio de bombas de alto débito provenientes da Figueira da Foz e de Lisboa.
Após as inundações, a Câmara anunciou a instalação de um novo coletor na zona, que deverá durar pelo menos três meses a estar operacional.
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