O evento reúne na Exponor setor da joalharia que vale mais de mil milhões de euros de volume de negócios, de 26 a 29 de setembro. O evento volta a promover a partilha de conhecimentos entre alunos e empresas, através de dinâmicas como a Oficina PortoJóia e o Prémio Best Of.
A PortoJóia, a maior feira dedicada aos setores de joalharia, ourivesaria e relojoaria em Portugal, celebra a 33ª edição com o seu regrresso à Exponor - Feira Internacional do Porto, entre os dias 26 a 29 de setembro, sob o mote "Me, Myself and I".
Enquanto evento que promove a formação no setor, a edição deste ano da PortoJóia volta a apostar em dinâmicas que dão palco aos designers de joalharia. A feira estará aberta das 10h às 20h, de 26 a 28, e das 10h às 18h no dia 29.
Constituindo-se como uma rampa de lançamento de novos talentos no setor da joalharia, "a PortoJóia oferece aos alunos uma plataforma única para se conectarem com profissionais e potenciais clientes, constituindo-se como uma montra importante onde os talentos emergentes podem expor os seus trabalhos, estabelecendo contactos valiosos para o início das suas carreiras", explica João Faria, Presidente da Direção da AORP.
À semelhança das edições anteriores, uma das dinâmicas mais aguardada pelos visitantes é a Oficina PortoJóia, desenvolvida em parceria com o CINDOR, que oferece um espaço dedicado à arte do savoir-faire, assente na formação tecnológica em diferentes áreas do setor: filigrana, cinzelagem e cravação. Este projeto será dinamizado por artesãos, designers emergentes e alunos que demonstram as suas habilidades e criatividade. "Esta atividade - que foi um sucesso no ano transato e que manteremos em 2024 – permite observar e até vivenciar in loco o que fazemos nas nossas salas de formação tecnológica. Sendo a formação fundamental, a PortoJóia assume-se como uma “porta de entrada", por excelência, para os recém-formados em ourivesaria e joalharia, garantindo-lhes um ponto de contacto fundamental com profissionais do setor, permitindo que novos talentos entrem no mercado, ganhem visibilidade e façam networking com líderes desta indústria", refere Eunice Neves, Diretora do CINDOR.
A grande novidade deste ano na PortoJóia é o espaço CINDOR Makers, um stand diferenciado e assegurado pelo CINDOR, que "permitirá apoiar recém-formados e ex-formandos com marca própria na partilha do seu trabalho e na conquista do mercado", sublinha a Diretora do CINDOR.
No sentido de premiar os novos talentos, a PortoJóia apresenta o Prémio Best Of Aluno Revelação, uma iniciativa que pretende enaltecer a criatividade e capacidade técnica de estudantes de cursos de arte, design e ourivesaria. Miguel Matos, vencedor em 2023, refere que "este prémio se traduz no reconhecimento e valorização dos alunos, uma vez que distingue técnica, criatividade e inovação no setor da joalharia, abrindo portas para o futuro. Como vencedor do prémio em 2023, este ano estarei presente na Exposição Arts & Jewels, além de ter um espaço para apresentar as novidades desenvolvidas ao longo do tempo, refletindo a evolução e a inovação contínua do meu trabalho".
Apostar na formação dos novos talentos da indústria é uma necessidade para a construção de um futuro sólido no setor da joalharia em Portugal. Por esse motivo, além do CINDOR, estarão presentes na PortoJóia duas escolas de formação na área: a Alquimia-Lab e a Engenho & Arte.
Segundo dados disponibilizados pela Alquimia-Lab, esta escola tem vindo a contribuir para a formação de novos profissionais, sendo que mais de 80% dos seus alunos está a trabalhar na área e a maioria cria o seu próprio negócio. "O nosso princípio como entidade formadora é aliar o rigor técnico ao design. Se por um lado é fundamental o conhecimento das mais variadas técnicas, das mais clássicas às mais contemporâneas, por outro é imperativo que o aluno vá aprendendo a descobrir e a desenvolver, de forma consciente, todo o trabalho projetual e de design que a joalharia exige", avança Carla Soalheiro, diretora pedagógica e formadora na Alquimia-Lab.
Contrariando as tendências dos diversos setores da moda, a AORP acredita que o futuro do setor joalheiro passará, cada vez mais, pela aposta no segmento médio-alto e de luxo, devido, sobretudo, à mão de obra altamente especializada e ao design inovador característicos das empresas portuguesas, que aliam técnicas tradicionais com elementos contemporâneos, criando peças únicas, exclusivas e diferenciadas a nível mundial. Além disso, o setor prevê atingir 150 milhões em exportações em 2025 e, para tal, "tem investido em estratégias de internacionalização, marketing digital e na participação em feiras internacionais", afirma o presidente da AORP.
Prestes a abrir portas para a sua 33ª edição, promete ser uma oportunidade única para conhecer as últimas novidades da área e fechar negócios.
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