Faltam cerca de mil nadadores-salvadores para vigiar as praias portuguesas durante o verão. Segundo a Autoridade Marítima Nacional, já morreram cinco pessoas por afogamento no mar, desde o início do ano até 30 de abril
De acordo com o jornal Público, apesar de as temperaturas quentes fazerem-se sentir cada vez mais cedo, ainda não é obrigatório ter as praias vigiadas durante todo o ano. No entanto, o jornal fala em exceções, como é o caso de Matosinhos.
Segundo o Público, a Câmara de Matosinhos tem uma equipa de nadadores-salvadores que estão presentes nas praias do concelho durante todo o ano, desde 2018. Ao jornal, a vereadora da Proteção Civil, Marta Pontes, explica que são oito os profissionais que estão no ativo mesmo fora da época balnear e que o trabalho passa pelo socorro e salvamento, mas também por ações de sensibilização junto dos banhistas.
O Público noticia ainda que, nos últimos anos, tem sido cada vez mais difícil recrutar pessoas para esta atividade, e que os municípios que conseguem ter profissionais no ativo durante todo o dia são Matosinhos, Viana do Castelo, Nazaré, Cascais, Almada e Albufeira.
De acordo com a Autoridade Marítima Nacional, o Instituto de Socorros a Náufragos, que é a entidade que certifica os nadadores-salvadores, certificou 582 novos profissionais até ao dia 10 de maio, chegando assim aos 4331 profissionais no total. No entanto, a AMN explica que normalmente o país tem entre 5200 e 5500 nadadores-salvadores.
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