O Lionesa Business Hub (LBH), acaba de ser galardoado com o Prémio Nacional de Sustentabilidade, na categoria de Bem-Estar e Saúde, promovido pelo Jornal de Negócios, no seguimento do projeto Lionesa Hapiness Pyramid, que implementa desde 2020
Foto: FB Lionesa BH
Em causa está uma estratégia única e inovadora em Portugal, baseada num modelo próprio de felicidade, que nasce com o objetivo de garantir a alegria e o bem-estar dos colaboradores no trabalho. Os resultados do primeiro estudo de medição do impacto da felicidade agora conhecidos revelam, entre outros, que “as oportunidades criadas para que se encontrem com outros colegas”, são referidas como um dos itens mais importante para a felicidade.
Foi com base na premissa de “construir um mundo de trabalho mais feliz”, que o Lionesa Business Hub foi direcionando a sua atividade ao longo destas duas décadas de existência. Com uma visão de negócio que transcende os lucros, e assenta, essencialmente, na manutenção dos índices de felicidade no campus, onde trabalham mais de 7 mil colaboradores, oriundos de 47 nacionalidades diferentes, a aposta na implementação do Lionesa Hapiness Pyramid foi crucial.
Através deste modelo, que contempla cinco processos diferentes – “Collegiate Spaces”, “Design Thinking”, “Green Spaces”, “Art & Culture” e “Lionesa Business Club” -, a empresa conquistou a opinião de um júri prestigiado, composto Aldaberto Campos Fernandes (Professor Nova ENSP), ana Rita Martins (Arquiteta, Senior Associate Sustainabiliy Woodalls, Cláudio Vicente (Diretor de Recursos Humanos IKEA), Marisia Girgi (Diretora de Recursos Humanos Pingo Doce), e Sandra Maximiano (Professora ISEG) entre os quais os maiores especialistas sobre o tema a concurso, e, assim, garantir o prémio.
Com uma investigação extensiva e minuciosa, demonstrada com o projeto implementado, o Lionesa Business Hub avaliou o nível de felicidade no trabalho dos colaboradores de oito empresas sediadas no campus e demonstrou que, através da aplicação de ecossistemas universitários, que envolvem a mais avançada tecnologia, os colaboradores, sobretudo os que fizeram uma transição recente para o mercado de trabalho, conseguem experienciar níveis mais baixos de stress e ansiedade, fomentando, assim, o conceito de felicidade no trabalho.
Design thinking
O mesmo acontece com a introdução do modelo “design thinking”, onde o centro empresarial desafia cada nova empresa que entra para o campus a “adaptar o novo espaço de escritório às necessidades e interesses dos seus colaboradores”. Um desafio que surge na sequência de este ser o local onde as pessoas passam o maior número de horas do seu dia, o que tem um enorme impacto no bem-estar e felicidade de cada trabalhador.
Green Spaces
Também o contacto com a natureza e com a arte e cultura são essenciais para a saúde e bem-estar da comunidade do campus. Desta forma, o modelo “Green Spaces” torna-se primordial, assentando numa política verde, que estimula a plantação de diferentes espécies de árvores e a implementação de intervenções artísticas focadas na sustentabilidade. “Vários estudos demonstram que os contactos com espaços verdes contribuem para o aumento da felicidade em 15% e da produtividade em 6%”, detalha o LBH. Consciente da ligação direta da felicidade e da criatividade com a cultura e a arte, o centro empresarial, pertencente ao Grupo Lionesa, que apresenta no seu portfólio entidades culturais como a Livraria Lello e o Teatro Sá da Bandeira, criou a “Open Air Gallery”, que personifica um conceito da democratização no acesso à arte e abre portas à comunidade para o acesso a obras que, vulgarmente, estão encerradas dentro de quatro paredes.
Dos cinco processos eleitos, aquele que, de acordo com o centro empresarial, obtém os resultados mais visíveis em prol da felicidade é o “Lionesa Business Club”, onde são oferecidas múltiplas experiências gratuitas aos colaboradores, de forma a ir ao encontro dos gostos e interesses dos mesmos. É um espaço onde todos os membros se podem “conectar, crescer e divertir”, com iniciativas que vão desde aulas de surf, pilates e yoga gratuitas, a afterworks e conferências, para estimular o network e discussão de tópicos relevantes para a comunidade.
A felicidade no trabalho – dados do estudo
Os resultados em causa, a fim de avaliar o nível de felicidade no trabalho dos colaboradores, foram obtidos com base numa pesquisa empírica, levada a cabo em 2022, que envolveu 409 membros de oito empresas integrantes do LBH (Apgar, Cofco International, ITIM Profimetrics, Market Access, Oracle, Unilabs, Veolia e Vestas), 54% dos quais do género masculino e 46% do feminino. A idade dos colaboradores que responderam às entrevistas e inquéritos realizados varia entre os 22 e os 62 anos de idade, com a nacionalidade portuguesa a assumir a maior representatividade (83,6%), seguida da brasileira, com 9%. Participaram, também, 5,4% dos colaboradores de outros países europeus e 9,8% de países da América Latina.
91.9% são membros orgulhosos do LBH, 96% recomendariam o LBH como espaço para trabalhar, e 84.3% admitem ser importante permanecer no KBH, ainda que mudassem de emprego.
Entre os métodos mais valorizados pelos trabalhadores, no âmbito do projeto Lionesa Hapiness Pyramid, destacaram-se as oportunidades dadas pelo LBH para que estes se sintam ligados aos seus colegas de trabalho, com o registo de uma pontuação de 8,04 pontos em 10 totais. Nesse sentido, as palavras “Hapiness” (87) e “Fun” (68) foram as eleitas pelos colaboradores para descreverem a cultura do centro empresarial.
De referir que o Prémio Nacional de Sustentabilidade, promovido pelo Jornal de Negócios desde 2020, está totalmente alinhado com os objetivos de Sustentabilidade das Nações Unidas, pretendendo distinguir as empresas e organizações que se destacam pela sua atuação e boas práticas de sustentabilidade nas diferentes áreas: ambiental, social e financeira (ESG).
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