Os sindicatos de professores consideram que o decreto dos serviços mínimos nas escolas é um ataque ao direito à greve, mas a presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro, entende que esta é uma boa notícia para os alunos que ficaram sem acesso a refeições
A autarca de Matosinhos, que preside à ANMP, em declarações à Antena 1, afirma que os serviços mínimos acabam por ser benéficos para os alunos que ficaram sem acesso a refeições, devido aos protestos dos professores e assistentes operacionais.
Os serviços mínimos na greve dos professores e assistentes operacionais só entram em vigor na quarta-feira.
De acordo com Luísa Salgueiro, várias autarquias decidiram, entretanto, garantir a abertura das cantinas, mesmo em escolas sem aulas, para que os alunos não fiquem privados de uma refeição quente.
Recorde-se que cabe aos diretores de agrupamentos escolares a decisão de quem trabalha para cumprir serviços mínimos.
É o que resulta de uma circular enviada pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares para os estabelecimentos de ensino. A orientação é para cumprir já a partir de quarta-feira e incluiu também funcionários.
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