Quase um terço (27,1%) da água que entra nas redes de abastecimento portuguesas é desperdiçada com roturas, avarias e desvios. A conclusão é do mais recente relatório do regulador do setor da água, que coloca Matosinhos como o terceiro concelho com menos desperdícios (apenas 10,8%).
Os dados são de 2022, mas foram agora tornados públicos pela Entidade
Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). Com abastecimento gerido pela INDAQUA Matosinhos, este concelho registou um volume de perdas de apenas 10,8%.
A redução verificada face ao ano anterior (12,8%) fez Matosinhos subir do 7º para o 3º lugar entre os municípios do ranking da ERSAR, que inclui 219 entidades gestoras de abastecimento.
Os primeiros lugares foram ocupados por Santo Tirso/Trofa (8,8%) e Vila do Conde (9,3%), também com gestão assegurada pelo Grupo INDAQUA.
Este ranking tem por base o indicador “Água Não Faturada”, que engloba os desperdícios gerados por fugas, roturas, derrames em reservatórios ou outras ineficiências e ainda as perdas comerciais, como roubos e desvios de água.
Apesar de ainda não ser conhecido o ranking com os dados de 2023, a INDAQUA Matosinhos avança que o volume de perdas, nesse ano, foi uma vez mais reduzido, chegando agora aos 9,1%. Este resultado difere, de forma muito substancial, dos valores registados no início da concessão, onde a percentagem dos desperdícios ultrapassava os 35%. Para dar uma dimensão da relevância desta redução das perdas diga-se que a água que se deixou de
desperdiçar anualmente é suficiente para abastecer a população do concelho durante seis meses.
“Há vários anos que Matosinhos ocupa os lugares cimeiros deste ranking, o que resulta do trabalho que temos feito para tornar a nossa operação o mais eficiente possível. Queremos garantir que estamos a gerir de forma responsável, sem desperdícios, um recurso que é de todos e que é também cada vez mais escasso”, afirma Tiago Fragata, Diretor Geral da INDAQUA Matosinhos.
Em contraste com o resultado de Matosinhos, a média nacional de perdas fixou-se nos 27,1%, muito acima do recomendado pelo regulador (20%).
Já a média das concessões municipais de abastecimento operadas pelo Grupo INDAQUA (Santo Tirso/Trofa, Vila do Conde, Matosinhos, Barcelos, Paços de Ferreira, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Marco de Canaveses), fixou-se nos 12,5%, em 2022. Um valor que já foi reduzido para 11%, em 2023, de acordo com os dados da empresa.
Sobre a INDAQUA:
Fundado em 1994, o Grupo INDAQUA é líder na gestão de sistemas de abastecimento de água para consumo humano e de saneamento de águas residuais, e um dos maiores operadores no universo das concessões municipais em Portugal, servindo mais de 810 mil pessoas.
Ao assegurar a prestação de serviços que permitem suportar todo o ciclo da água doméstica, a INDAQUA é igualmente uma referência a nível global no que respeita ao indicador mais relevante do setor: a redução de perdas de água na rede de abastecimento.
Com uma equipa de 750 colaboradores, a sua atividade passa pela gestão de oito concessões e pela participação numa empresa municipal, servindo uma população de cerca de 800 mil pessoas em Santa Maria da Feira, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Santo Tirso/Trofa, São João da Madeira, Vila do Conde,
Barcelos, Marco de Canaveses e Paços de Ferreira. Assegura ainda o serviço de abastecimento de água nas regiões de Muro e Alcúdia, em Maiorca, Espanha.
Através das suas subsidiárias Aqualevel e Hidurbe, a INDAQUA atua ainda ao nível do apoio, manutenção e monitorização de infraestruturas, tanto ao nível do suporte tecnológico como do apoio à gestão e operação.
A INDAQUA desenvolve, ainda, atividade em Angola, nomeadamente na área de projetos de engenharia e assessoria técnica no setor da água e saneamento. Além de apoiar os sistemas que gere com estas múltiplas valências, a INDAQUA disponibiliza os seus serviços a variadas empresas do setor e entidades públicas.
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