Todas as Unidades de Saúde Familiar (USF) vão passar este ano a ter a remuneração dos seus profissionais associada ao desempenho. O ministro diz que isso vai permitir que entre 200 mil e 250 mil utentes tenham médico de família
“A opção do Governo é pela conclusão da reforma dos cuidados de saúde primários. O que significa uma mudança profunda, porque o que vamos fazer é transformar todas as USF em USF com remuneração associada ao desempenho”, disse Manuel Pizarro à agência Lusa.
Na prática, segundo o governante, com esta alteração que o Ministério quer concretizar até final desde ano, deixarão de existir USF modelos A e B, “porque todas serão aquilo que são hoje as USF modelo B”.
“Isso significa que até final do ano — previsivelmente no quarto trimestre – as atuais 268 USF modelo A passarão a ter também a remuneração dos seus profissionais associada ao desempenho”, explicou o ministro, ao adiantar ainda que “acabam completamente as quotas administrativas” para a transição entre modelos.
De acordo com Manuel Pizarro, uma das vantagens desta modificação é o alargamento das listas de utentes, sendo previsível que, através desta medida, “entre 200 e 250 mil portugueses passarão a ter médico de família”.
Além disso, as USF que funcionam com um modelo remuneratório associado ao desempenho “têm resultados de atividade profissional mais favoráveis”, o que também “é bom” para os profissionais de saúde que as integram, referiu.
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