A mãe de um recluso foi apanhada a passar droga no interior do estabelecimento prisional durante uma visita ao filho, de 32 anos, que está preso preventivamente por furtos e roubos.
O alerta foi dado à cadeia através de um telefonema anónimo, que a mulher iria entregar droga ao filho.
Os guardas monitorizaram atentamente a visita da mãe do irmão do recluso, quando já no parlatório, vigiados pelas câmaras de vigilância, a mãe foi apanhar a retirar bolotas da vagina e a passar ao filho, que as introduziu no ânus.
Os guardas rapidamente detiveram a mulher, que foi entregue à Polícia Judiciária. O recluso foi levado para uma sala isolada, algemado, onde foi revisto. através do método de agachamento, o recluso evacuou uma "bolota" de haxixe.
Os guardas avisaram para a possibilidade do recluso poder conter mais droga escondida, sugerindo que fosse transportado para o hospital, mas o diretor do estabelecimento prisional não deu autorização, alegando a necessidade de ter mandado judicial.
Esta decisão indignou os guardas, bem como Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Frederico Morais, que realçou que "O diretor não deveria ter permitido que o recluso voltasse à cela normal. Ou deveria ter ordenado que fosse ao hospital ou que ficasse em isolamento durante alguns dias. O recluso, ao voltar à cela, no imediato, pode traficar a droga que possa ter escondido".
A PJ fez buscas no carro que levou a mãe à cadeira, onde encontrou mais produto estupefaciente, levando à detenção do irmão do recluso.
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