Aumentou a reciclagem, diminuiu a produção de resíduos
A EGF, empresa responsável pelo tratamento e valorização de resíduos urbanos em 174 municípios de Portugal e a 60% da população portuguesa, registou em 2022 um aumento na recolha seletiva de embalagens (de plástico, metal, cartão e vidro) de 6% face a 2021, num ano em que também se registou um decréscimo da produção total de resíduos em 1%.
A receção com origem na recolha seletiva de embalagens (de plástico, metal, cartão e vidro) foi de 630 mil toneladas, apresentando um crescimento de 6% face ao ano 2021 (em valor absoluto, aproximadamente de 33 mil toneladas). A receção total de resíduos urbanos nas regiões servidas pelas concessionárias da EGF, teve um decréscimo de 1% face ao mesmo período do ano 2021 (em valor absoluto, aproximadamente menos 38 mil toneladas).
A maior participação por parte dos cidadãos e o investimento consistente em viaturas, contentores, instalações e educação ambiental, tem permitido à EGF e às suas 11 concessionárias aumentarem a quantidade de material enviado para reciclar.
Separação de biorresíduos aumenta
Os restos alimentares e os resíduos de podas e jardins já representam 13% de todas as recolhas seletivas, tendo tendência a aumentar, à medida que os municípios avançam para estas recolhas seletivas. Estes biorresíduos são transformados em corretivos orgânicos, um fertilizante 100% natural utilizado na agricultura. Em 2022 foram produzidas 29.000 toneladas deste produto tão necessário aos solos nacionais, que permite a reter o carbono nos solos e
aumentar a retenção da água das chuvas, ajudando a prevenir as alterações climáticas.
Resíduos geram eletricidade para abastecer 110 mil famílias
Através de diversas tecnologias, as concessionárias EGF produzem eletricidade a partir dos resíduos comuns e dos resíduos biodegradáveis. Em 2022, foram exportados para a rede 406 GWh, o equivalente aos consumos domésticos de 110 mil famílias portuguesas.
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